domingo, 8 de setembro de 2013

TATUAGEM DE NEYMAR E O DESPREZO PELA LÍNGUA PORTUGUESA
As línguas de cultura vivem em evolução perpétua, caso contrário, seriam fossilizadas, se tornariam incapazes de exprimir novos conceitos vindos da ciência, das artes, da economia, da política, enfim, do vasto campo do pensamento humano. Novos conceitos, é lógico, exigem novas palavras ou que antigos vocábulos incorporem novos significados. Essas palavras, fresquinhas, juvenis, nascem quase sempre do idioma falado pelo povo que produz o conhecimento, que domina o cenário tecnológico, econômico, militar e cultural de uma época.
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Vejam, para exemplificar, a enxurrada de novas palavras que o advento da informática nos trouxe. Email, site, blogar, internet, deletar e outras milhares são tão comuns aos nossos ouvidos que dão a impressão de serem usadas desde o tempo de Camões. Aliás, deletar, cuja origem é o nobre latim, é tão familiar aos nossos lábios que já rompeu os limites da informática e assumiu o significado de apagar, esquecer. Não será surpresa se amantes decepcionados proferirem a sentença: Vou deletar você do meu coração!
Vejam o caso da série Revenge. Por que o título do melodrama americano não é traduzido por Vingança, palavra tão forte quanto à inglesa? Será que um brasileiro que tem um ente querido assassinado pensa em revenge? Será que a fiel esposa brasileira de um malandro tupiniquim ao descobrir a traição do marido cogita em lhe fazer revenge?



domingo, 1 de setembro de 2013

A arte da expressão, é quase que uma forma de identificação.
Como as digitais, que só determinada pessoa tem.
O modo de se expressar, seja linguisticamente, corporalmente ou poeticamente retrata quem você é.

É dessa forma que diagnosticamos um ignorante.
Ignorância gera ignorância,
Gentileza em excesso gera tolice.

Me finjo de tola,
gosto de me fazer de boba.

É mais favorável a mim,
Eu não escrevo por escrever.
Não jogo palavras ao vento.
Palavras "precisas precisam" ser bem empregadas.
Quem faz mau uso da palavra, nada tem a dizer.
Não quero nada que não me esteja predestinado.
Não botar os olhos na vida alheia é o mesmo que viver pra si.
E é assim que eu vivo, intensamente.
Isso não é virtude, é dever.

Caráter, não se compra, não se vende.
                 ENTENDE?

Só quem entende o dever imposto pela consciência consegue deitar tranquilamente à noite.
Por isso meu travesseiro me ama e é amado.
Quem só pensa em si é um COITADO.