domingo, 31 de julho de 2011

Pleonasmo Vicioso



O Pleonasmo vicioso, também conhecido como Tautologia ou Redundância é um vício de linguagem que muitas vezes nos passa despercebido.

Vícios de linguagem são, segundo Napoleão Mendes de Almeida, palavras ou construções que deturpam, desvirtuam, ou dificultam a manifestação do pensamento, seja pelo desconhecimento das normas cultas,seja pelo descuido do emissor.

O vídeo abaixo mostra, de maneira cômica, a frequência com a qual esbarramos com o Pleonasmo em nosso dia-a-dia.

Creio que, ensinar através do riso, seja bem mais eficaz.

Fica a dica.

 PS:Tirando os %¨$#*#@!! presentes no vídeo, até seria possível utilizá-lo em salas de aula.



sábado, 30 de julho de 2011

Saudade



Tenho saudades da minha infância querida
do aroma de bolo quente saindo do forno ao cair da tarde
da cicatrização de cada ferida
e do recomeço lento e sem alarde.

Saudade dos que perdi
dos ímpetos juvenis
saudade até do que não vivi
na caminhada como aprendiz.


Ana Paula Sousa

sexta-feira, 22 de julho de 2011


Manhãs de inverno

As manhãs sempre me fascinaram,
Mas as de inverno têm certa singularidade.
O cheiro,
O cinza,
O orvalho que a noite passada deixou sobre as folhas.

Toda essa beleza,
Todo esse fascínio cintilante

É A VIDA!
que se renova a todo instante.



Ana Paula

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Kit gay nas escolas

O governo está querendo distribuir kit gay nas escolas afim de acabar com o preconceito e a homofobia.
Mas, os alunos têm outras prioridades como, por exemplo, uma merenda descente!
Nada contra os homossexuais, mas não concordo  com a priorização deste item na educação.




quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dicas de Pontuação: O uso da vírgula



Saber empregar corretamente a vírgula é essencial para quem precisa construir textos escritos.
Muitas vezes, ao longo de nossas vidas, tais construções linguísticas nos são exigidas e é nessa hora que devemos trabalhar com a acentuação a nosso favor. É ela quem vai transpor para o texto escrito, elementos que são imprescindíveis no texto falado, como por exemplo, a pausa (indicada, no texto escrito, pela vírgula) ou a entoação de frases interrogativas (indicada, no texto escrito, pelo ponto de interrogação).
Portanto, o conhecimento do emprego dos sinais de pontuação é de grande valia quando nos são exigidas as "temidas" redações que temos de fazer ao longo de nossas vidas, seja nas avaliações escolares, seja nas provas de concursos.

Para não errar mais, seguem dicas para o uso da vírgula, considerada uma das grandes "vilãs" da pontuação.

VÍRGULA ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
Podemos concluir que, quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de vírgula.
Não se separam por vírgula:
  • predicado de sujeito;
  • objeto de verbo;
  • adjunto adnominal de nome;
  • complemento nominal de nome;
  • predicativo do objeto do objeto;
  • oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).

A vírgula no interior da oração
É utilizada nas seguintes situações:
a) separar o vocativo. Ex.: Maria, traga-me uma xícara de café.
A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.
b) separar alguns apostos. Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado. 
Ex.: Chegando de viagem, procurarei por você.
As pessoas, muitas vezes, são falsas.
d) separar elementos de uma enumeração.
Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.
e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.
Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
f) separar conjunções intercaladas.
Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
g) separar o complemento pleonástico antecipado.
Ex.: A mim, nada me importa.
h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.
Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
i) separar termos coordenados assindéticos.
Ex.: "Lua, lua, lua, lua,

por um momento meu canto contigo compactua..."  (Caetano Veloso)
j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).
Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)
Termos coordenados ligados pelas conjunções e, ou, nem dispensam o uso da vírgula. Ex.: Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam./ Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório.
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

A vírgula entre orações
É utilizada nas seguintes situações:
a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.
Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.
b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção e ). Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção:
1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes.
Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
2) quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.
3) quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, conseqüência, por exemplo) Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.
c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal.
Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho."( O selvagem - José de Alencar)
d) separar as orações intercaladas. Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em a estar plantando..."
Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão. Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em a estar plantando..."
e) separar as orações substantivas antepostas à principal.
Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.
 


Por Ana Paula Sousa

Avante!

     É impressionante como a crise da educação no Brasil consegue ser, cada vez mais, banalizada.
A classe dos professores, que costumava ser pacífica, paciente e compreensiva está, agora, atacando com voracidade o inimigo maior da educação: O Estado.
     O problema todos conhecem, sala de aula superlotada, a má conservação das escolas,  os salários humilhantes dos professores etc...
     Não adianta, só a educação vai tirar a população desse atraso total em que nos encontramos. Ela é o alicerce para a resolução de outros problemas como a violência, a miséria e a ignorância política.
     O professor, não pode, sozinho, mudar esse quadro, muito menos com o salário "motivador" que recebe.
Enfim, os professores começaram a reagir pela força e nesta terça feira 12 de junho, por volta do meio dia, invadiram o prédio do Ministério da Educação no RJ, assim como fizeram os bombeiros no quartel central, e reivindicaram um aumento de 26% para a categoria,  incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015), e descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos.




 Por Ana Paula Sousa





O Ensino de Gramática: Um novo olhar para as aulas de português.




É curioso ouvir o termo “ensinar português”, pois sabemos que alunos de ensino Fundamental e Médio (níveis que abordaremos), falam e, portanto comunicam-se através do português, já que se trata de sua língua materna, adquirida em sua vivência diária.
Partindo dessa idéia a primeira questão que se levanta é o fato de ser preciso repensar a nomenclatura dada à esta disciplina, já que o termo “aula de português” insinua que o aluno não conhece sua própria língua, ou seja, não sabe o português..
Para que essa reflexão fique mais clara, é importante lembrarmos o conceito de língua estabelecido por Saussure de que a língua é um sistema de signos, um código que pretende estabelecer uma comunicação entre emissor e receptor. Ora, essa competência os alunos já possuem quando ingressaram na educação escolar, cabe, portanto à escola, aprimorá-la.
Segundo Travaglia, todo falante possui uma “competência gramatical” adquirida no dia a dia que permite a todo usuário da língua gerar sequências lingüísticas gramaticais sem se quer ter assistido a uma aula de gramática em sua vida.
     Ainda segundo Travaglia, o ensino de língua materna deve favorecer a competência comunicativa, competência esta que se estabelece por intermédio de textos de infinitos gêneros. Estes textos são produzidos tanto pela escrita, quanto pela fala, pois também através desta, elaboramos seqüências lingüísticas que formam um sentido completo. Partindo dessa diretriz, Travaglia segue afirmando que se o intuito das aulas de língua materna é ampliar a competência comunicativa, e se essa competência se estabelece através de textos, o que se tem a fazer, portanto, é trabalhar em sala de aula com os mais variados tipos de textos, nas mais diversas situações de comunicação. 

...”se deve propiciar o contato e o trabalho do aluno com textos utilizados em situações de interação comunicativa o mais variadas possível. Portanto se a comunicação acontece sempre por meio de textos, pode-se dizer que, se o objetivo de ensino da língua materna é desenvolver a competência comunicativa, isso corresponde então a desenvolver a capacidade de produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação”. (TRAVAGLIA. Gramática e Interação, 2008, p.19).


Sabemos então que qualquer falante nativo possui a essência gramatical que se aprende na vivência do dia-a-dia, e que essa essência o permite elaborar textos através dos quais ele irá se comunicar. Ou seja, o que basta para um mínimo necessário à comunicação em uma sociedade.
Houve um período em que baseados nesses fundamentos e atordoados pelos fracassos nas aulas de gramática, os professores chegaram a cogitar a necessidade de ensiná-la. Mas, não há como negar que, em uma sociedade, há situações em que não basta só comunicar: é preciso que se faça de acordo com certas convenções consideradas mais “corretas”, obedecendo a normas que são consideradas “padrão”.
Surge então o tema do maior problema enfrentado nos útimos tempos pelos professores de português: o ensino de língua padrão através das regras da gramática normativa, o grande pivô dos desencontros entre professores e alunos que, erradamente, se submetem à uma metodologia de estudo exaustivo de definições que só fazem sentido dentro do ambiente escolar, no qual os alunos só decoram o significado de cada qual na única intenção de tirar uma boa nota na prova.
 A Gramática Normativa ou Gramática Tradicional é considerada padrão em nossa sociedade, tem caráter prescritivo e custa a acompanhar a dinâmica que ocorre com a língua ao passar do tempo. Dessa maneira acaba ficando ultrapassada já que não sofre, junto com a língua, as mudanças que ocorrem ao decorrer do tempo. Esse caráter prescritivo é foco de estigma, pois considerada a língua padrão como única e absoluta e não aceita nenhuma outra variação, inclusive as de uso dos alunos.
Muito se questionou em torno do ensino de Gramática Normativa e sobre   a maneira que ela tem de  tentar “engessar” a língua, negando suas transformações e as variações. Esse e  outros questionamentos funcionaram como  deram origem  à uma ciência voltada para a linguagem, ao que realmente estava faltando para que novas metodologias e procedencias em sala de aula deixassem de se basear em questões empíricas,
Com os estudos recentes da linguística, teóricos chegaram à seguinte conclusão: Imposta ou não, opressiva ou não, a norma padrão regida pela  gramática normativa é uma realidade social, e deve ser apresentada como uma das variantes de sua língua materna.  O importante é deixar claro que não se trata da forma correta e única a ser seguida, e sim de uma, que é considerada padrão, em meio a outras variantes existentes.
A missão do professor de português é, portanto, transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua, de maneira que ele possa escolher a língua funcional adequada a cada momento de comunicação. Caberá a ele, elaborar metodologias de ensino  que despertem o interesse dos alunos em aprender língua padrão, e  fazer com que os conteúdos possam ser transferidos para a vida real, levando em consideração sempre, a realidade social dos alunos em questão.
O novo olhar para as aulas de português, não se refere ao abandono do ensino de gramática, mas a uma nova metodologia de ensino, na qual são considerados os conhecimentos de mundo que o aluno já possui. Toda a abordagem gramatical deve trazer uma linguagem clara sem definições ultrapassadas, livre de preconceitos e mitos dos quais precisamos nos despir.


Por Ana Paula Sousa.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Festa Literária de Paraty






Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) foi lançada no ano de 2003 e é realizada pela Associação Casa Azul. Acontece anualmente na cidade fluminense de Paraty e é um dos maiores e mais importantes festivais literários do mundo.
Este ano, a festa homenageia Oswald de Andrade, um dos maiores representantes do nosso Modernismo. 
A festa de 2011 começa no dia 06 de julho, quarta-feira e termina domingo, 10 de julho.

                                                                     

Vale a pena conferir!


Veja, no link abaixo, a programação completa do evento.


http://www.flip.org.br/programacao.php



terça-feira, 5 de julho de 2011

Tiririca, você não está sozinho. Você representa milhões de brasileiros.

Nada muda.
Desde a colonização a imbecilização é promovida por aqui.



Só não concordo com a maneira como ele se referiu à Literatura. A literatura é tão importante quanto às ciências exatas na formação educacional, além disso, ela ainda pode contribuir para a formação do caráter do homem.

No fundo do quintal da escola

O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.







Depoimento da Prof. Amanda Gurgel.

Realmente não dá pra salvar a pátria com um quadro e um giz.


 A professora Amanda Gurgel silenciou deputados em audiência pública.
 O depoimento resume o quadro da Educação no Brasil.

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que
a República Checa tem o governo em Praga
e o Brasil tem essa praga no governo"

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio.

Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Encarando a realidade com bom humor.

Ótima representação de variante regional.

Sem dúvida a língua é a representante maior de identidade e cultura.
Sabemos que toda língua sofre variações e esta imagem é uma ótima representação de uma das variantes de nossa língua, a variação regional.

Fica a dica: Conhecer a norma culta do português é essencial, mas acima de tudo, devemos respeitar todos os "falares" de nossa língua.